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26 setembro 2014

Com um vai para caralho.



Aos 4 de Agosto de 2009, num quartel da GNR algures por aí, o cabo da guarda solicita troca de serviço ao que o superior hierárquico se opõe, logo de imediato o subordinado atira: Vá para o caralho.


Por sua vez o crime de insubordinação é acusado o praça, ao que o cabo escapa a julgamento por decisão do juiz de turno do Tribunal de Instrução Criminal.
O Tribunal da relação de Lisboa decide:

«[...] A utilização da expressão não é ofensiva, mas sim um modo de verbalizar estados de alma [...] pois tal resulta da experiência comum, que caralho é palavra usada por alguns (muitos) para expressar, definir, explicar ou enfatizar toda uma gama de sentimentos humanos e diversos estados de ânimo. Por exemplo pró caralho é usado para representar algo excessivo. Seja grande ou pequeno de mais. Serve para referenciar realidades numéricas indefinidas: chove pra caralho..., o Cristiano Ronaldo joga pra caralho... [...] não há nada a que não se possa juntar um caralho, funcionando este como verdadeira muleta oratória.»

O juiz-desembargador Calheiros da Gama e o juiz militar major-general Norberto Bernardes corroborara, a decisão do juiz de instrução de não levar o cabo a julgamento devido à virilidade verbal dura da expressão, dado que tudo indicava que o cabo só desejava que o seu superior fosse para vigia de qualquer veleiro ou navio mercante, quem sabe mesmo para o  Navio escola Sagres.


Podia ser anedótico, mas tem sua razão de ser, por tal confira neste artigo: Vá para o caralho.

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