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14 dezembro 2014

ACEITO SUGESTÕES



Na passada sexta feira dia 5 do corrente mês, e depois de tantas tentativas de falar com alguém que me resolvesse meu problema, depois de inúmeras reclamações e provas de que sou paraplégico desde Agosto 2003, sem auferir qualquer rendimento até que comecei a receber do FAT (Fundo Acidentes de Trabalho) em 2012, eis que sou brindado com uma divida à Segurança Social no valor +- 7500 € por não ter pago as prestações em divida por ser trabalhador independente.

Pergunto porque razão nunca recebi correspondência de que devia à Segurança Social, tal como fez as Finanças em tempo útil?

Claro que logo iria tentar saber as razões e resolver a situação, não é passado 9 anos que me fazem tirar motivos para sorrir.



Aqui surge a questão, porque razão meu contabilista não me alertou do assunto em tempo, porque só em 2009 quando tenho uma divida para com as Finanças, a mesma que paguei a prestações e outra prescreveu, que devia ter dado baixa da actividade após o acidente.

Lógico que em reabilitação e problemas de saúde  relacionados com a minha paraplegia e mente fraca, não me podiam ocorrer tais coisas.
Também reconheço que não tenho a mínima moral para solicitar responsabilidades ao contabilista, uma vez que ele me fazia as coisas na carolice e pouco lhe paguei pelos serviços.


Mas voltando ao âmago do problema;

1 - Com provas em mãos de que sou paraplégico, ocorrência do acidente com relatório dos Bombeiros Voluntários da Batalha.


2 - Relatório de incapacidade de 83% do Centro de Reabilitação do Centro da Tocha quando me foi dado alta, bom como decisão dada pelo Tribunal de Trabalho da minha incapacidade e também dos serviços da Saúde Pública com o devido documento.

3 - Declarações IRS desde 2003 que provam que não tive quais-queres rendimentos até 2007 quando a empresa se resolve a me dar trabalho como telefonista, e logo que o Tribunal de Trabalho faz penhora em 2008 para me ser pago parte das indemnizações e de seguida sou despedido sem direito a fundo desemprego pela mesma.

4 - Cartas escritas para directores da Segurança Social, registadas e que até hoje não obtive sequer qualquer resposta.

5 - Diligências de minha advogada perante os serviços da Segurança Social e do IGFSS.

TODAS ESTAS PROVAS ESTÃO EM PODER DA SEGURANÇA SOCIAL.

Nada e sem resultados práticos e hoje vejo-me a braços com penhora de contas e mais outras consequências que advêm do incumprimento, talvez penhorem os poucos bens que tenho.

Vi-me obrigado a factos radicais, coloquei-me com letreiro à porta da Segurança Social, com a espera do Correio da Manhã para publicitação de minha situação indigna.

A ligeireza dos serviços sociais foram rápidos, que não deu tempo para vir o Correio da Manhã, isto porque gostaria de repassar a muitos outros cidadãos portugueses a atrocidade a que somos expostos por diferenças de virgulas e pontos finais, ou talvez a conveniências internas bem como favoritismos (padrinhos).

Como estava a dizer, veio até mim uma directora do atendimento e outra directora do contencioso, que atentamente me disseram se não queria subir para conversarmos e que lá dentro estaria mais acolhedor.

Respondi que só entraria se me dessem solução e que falasse com a Directora Geral, ao menos para saber porque razão não obtive resposta a carta registada com aviso de recepção.

Cedi, subi pela porta que já inúmeras de vezes o fiz para tentar receber solução para tamanho problema.
Não foi um tratamento VIP, mas foi um modo que possivelmente e depois de cerca de 1 hora chegamos a uma conclusão, que de facto é desumano e que nada podiam fazer, porque estou ainda activo, nota-se que trabalho e ando em pé e tenho rendimentos ao género dos que roubam milhões.

Ora se estou activo, porque razão me pagaram Rendimento Mínimo, porque razão me deram verba para uma cadeira de rodas, porque razão continuo dever quando basta um toque numa tecla e apagar todo meu historial, ou será que apenas somos números neste sistema e quando não contribuímos somos alvos abater?

Se eu fosse alguém de notoriedade publica, certamente que seria tratado de outra forma, mas sou apenas um cidadão comum numa sociedade sem valores humanos.

Com todo este imbróglio, depois de ter mudado de casa para melhor saúde e criar despesas para melhor estar, eis que me deparo com a possibilidade de incumprimentos com a Banca e outros, a quem vou pedir culpabilidade para isto?

AVISO A TODOS QUE AINDA TIVEREM ESTE MESMO PROBLEMA, QUE CHEGUEM JUNTO DAS FINANÇAS A DAR BAIXA DE ACTIVIDADE COM EFEITOS RETROACTIVOS DESDE QUE DEIXARAM DE SER TRABALHADORES INDEPENDENTES, CASO NÃO O FAÇAM, TERÃO O MESMO CALVÁRIO QUE EU.

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